Category: Linha do Tempo da Pandemia

O Brasil ultrapassa a marca de 200 mil óbitos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos; outro número recorde é batido neste mesmo dia: 1.841 mortes nas últimas 24 horas. 

Começa a circular a informação de detecção de novas variantes do coronavírus em várias partes do mundo, gerando mais tensão e medo entre comunidade científica e população; afinal, não se sabe ainda se as vacinas desenvolvidas ou em estudo proporcionam proteção adequada contra estas novas cepas do vírus.

O Instituto Butantan declara que a vacina CoronaVac conseguiu atingir o limiar de eficácia mínimo requerido pela OMS, que consiste em 50% de eficácia; o limiar é utilizado para permitir o pedido de autorização emergencial, o que deve ocorrer, portanto, para a CoronaVac.

Decisão liminar do Ministro Ricardo Lewandowski, doe STF, na ADPF 770  e na ACO 3451, autoriza Estados,  Municípios e o Distrito Federal a importar e distribuir vacinas contra a Covid-19 registradas por pelo menos uma autoridade sanitária estrangeira, e liberadas para distribuição comercial nos respectivos países, caso a Anvisa não observe o prazo de 72 horas para a expedição da autorização. A liminar foi referendada pelo Plenário em 24/02/2021; o Plenário do STF também decide, nas ADIs 6586 e 6587 e na ARE 1267879, que o Estado pode determinar aos cidadãos que se submetam, compulsoriamente, à vacinação contra a Covid-19, prevista na Lei nº 13.979/2020. De acordo com a decisão, o Estado pode impor aos cidadãos que recusem a vacinação medidas restritivas previstas em lei (multa, impedimento de frequentar determinados lugares, fazer matrícula em escola), mas não pode fazer a imunização à força. Também define-se que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm autonomia para realizar campanhas locais de vacinação; o Presidente Jair Bolsonaro, ao comentar possíveis efeitos coletarais das vacinas, sobretudo da empresa Pfizer, cujo contrato estava sendo discutido na época, afirma: “Se você virar um jacaré, é problema seu”.

O Brasil ultrapassa a marca de 180 mil mortes por Covid-19, somando 182.799 óbitos desde o início da pandemia; o Governo Brasileiro apresenta a prévia do Plano Nacional de Vacinação, em 4 etapas, conforme grupos de priorização. Na primeira fase, os profissionais da saúde, idosos com mais de 75 anos, ou com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, e a população indígena; na segunda fase, idosos com idade entre 60 e 74 anos; na terceira fase, indivíduos com risco de doença grave (comorbidades),  e, por fim, na quarta fase, os professores, profissionais da área de salvamento e forças de segurança, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

O Reino Unido é o primeiro país a iniciar uma campanha de vacinação em massa com um imunizante aprovado clinicamente, com doses da vacina produzida pela empresa Pfizer. Semanas depois, seria o primeiro a aprovar o uso da vacina de Oxford.

Registrado crescimento no número de pacientes internados com doenças de acometimento respiratório; a FioCruz detecta tendência de aumento nos casos em pelo menos 15 estados brasileiros e, após uma semana, esse número passa para 21 estados; especialistas afirmam que o Brasil está na segunda onda de contágio da Covid-19; após os resultados animadores da Vacina de Oxford/AstraZeneca, a Fundação Oswaldo Cruz, parceira de fabricação da vacina, aumenta sua meta de vacinação, antes de 100 milhões de pessoas em 2021, para 130 milhões.

Recorde mundial de mortes por Covid-19, registrando-se 11.002 mortes diárias no mundo; o Brasil encontra-se na fase 3 de testes com a vacina CoronaVac; a morte de um dos voluntários fez a Anvisa suspender temporariamente os testes com a vacina.

Detectada a variante brasileira do novo coronavírus - conhecida como P.1. ou variante de Manaus; os cientistas estimam ainda que, em parte dos indivíduos já infectados pelo Sars-CoV-2 – algo entre 25% e 61% –, a nova variante consiga driblar o sistema imune e causar uma nova infecção.

Aproximando-se da marca dos 5,5 milhões de casos, o Brasil registra queda de 25% dos óbitos por Covid-19 nos últimos 14 dias. Além disso, dados do Boletim epidemiológico também registram queda de 10% na notificação de novos casos.