Agostinho Ermelino de Leão nasceu em 25 de março de 1834, em Paranaguá, filho do Conselheiro Agostinho Ermelino de Leão, desembargador da Relação de Pernambuco, e de Maria Clara Pereira. Faleceu em 28 de julho de 1901, em Curitiba. Casado com sua prima, Maria Barbara Corrêa, nascida em 04 de dezembro de 1835, em Paranaguá. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade do Recife/PE. Juiz Municipal de Olinda, Juiz de Direito de Caçapava, de Santa Maria da Boca do Monte (Rio Grande do Sul) e de Curitiba, onde exerceu a judicatura de 1865 a 1886. Designado em 1879 como Vice-Presidente da Província do Paraná, tendo assumido por 4 vezes a administração da Província, mesmo exercendo a magistratura. Foi ainda Chefe de Polícia do Paraná, Desembargador da Relação da Bahia, e Vice-Presidente da Província da Bahia. Removido para a Relação de São Paulo em 1888, onde serviu até 1892. Oficial da Ordem da Rosa e da Ordem do Cruzeiro.

O Juiz Ermelino de Leão é responsável por sentenciar dezenas de processos custodiados pela Sala da Memória da JFPR. Dentre eles, constam diversos autos de inventário e de especialização de fiança.

O Juiz e sua família habitaram em um palacete localizado até hoje na Avenida João Gualberto, Bairro Alto da Glória, em Curitiba. O Palacete Leão fazia parte de uma série de residências pertencentes a uma das famílias mais ricas da sociedade curitibana, os “Leão”, cuja riqueza e poder advinham da indústria da erva-mate. No entorno da residência há diversas ruas com nomes que homenageiam membros da família. O próprio Juiz é lembrado com o nome de uma rua central da Capital paranaense, a Rua Desembargador Ermelino de Leão.

Leia mais sobre a família e suas residências em Curitiba em: Vila Leão e Alto da Glória: residências da família Leão ajudaram a moldar região